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Síndrome dos Ovários Policísticos é uma das principais causas de infertilidade feminina

Distúrbio de origem funcional e endócrina (hormonal), a Síndrome de Stein-Leventhal, mais conhecida como Síndrome dos Ovários Policísticos ou Polimicrocísticos (SOP), é bastante frequente e acomete entre 6 e 10% das mulheres em idade reprodutiva, podendo causar a anovulação (falta de ovulação) e, consequentemente, a infertilidade. “Nos casos em que a Síndrome compromete a fertilidade da mulher, o tratamento pode ser feito através do uso de medicamentos indutores da ovulação,” explica o ginecologista Joaquim Lopes, especialista em Reprodução Humana e diretor do Cenafert. Em cerca 80 a 90% dos ciclos acontece a ovulação e regularização dos períodos menstruais após o tratamento, mas os índices de gravidez nesses casos ficam em torno de 40 a 50%.

Apesar de não ser uma doença grave, a Síndrome, se não for tratada, pode causar em longo prazo sérias implicações na saúde da mulher e aumentar o risco de problemas cardiovasculares e diabetes mellitus (Tipo 2). Infertilidade, alterações do ciclo menstrual, produção excessiva dos hormônios masculinos (testosterona), excesso de pelos (hirsutismo), aumento da oleosidade da pele, acne, obesidade, diabetes mellitus e câncer de endometrio são algumas das implicações que podem surgir decorrentes da Síndrome. Por estar associada à obesidade, existe também um risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. A Síndrome também aumenta o risco da mulher sofrer abortamento. O especialista, no entanto, lembra que nem todas as mulheres que têm ovários policísticos vão apresentar os sintomas da Síndrome.

Em 1935, dois médicos de Chicago, Irving Stein e Michael Leventhal, descreveram essa Síndrome com as suas clássicas características: obesidade, amenorréia (ausência de menstruação), infertilidade e hirsutismo (excesso de pelos). O distúrbio é resultado de diversas alterações no funcionamento do eixo “hipotálamo-hipófise-ovários” e pode ter também como fatores outros desequilíbrios em áreas diversas do sistema endócrino.

“Manter-se com o peso adequado, ter uma alimentação saudável e praticar atividade física regular são fatores que podem ajudar bastante na prevenção e no tratamento da Síndrome “, conclui Joaquim Lopes.

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